quinta-feira, 17 de abril de 2014

TECNOGOLD 2014

A Exposição BRASIL DIVERSO, resultado do concurso ESPAÇO MIX 2013, foi exposta na TECNOGOLD inserida ao espaço de um de nossos apoiadores, a Roldão Fornitura.

A exposição, cuja a diversidade faz parte de seu nome, reuniu  15 peças de diversos autores, técnicas e materiais. O resultado foi incrível! É perceptível o retrato da diversidade brasileira.

Temas variados foram abordados, passando por: fauna,  flora, folclore, artesanato, etnias e política.

Foi com muito orgulho que escolhemos a Mostra Brasil Diverso como divulgação de nosso trabalho como escola, mas foi o talento de nossos professores e alunos que fizeram deste evento um sucesso! Parabéns e obrigada a todos!



Participantes da Mostra Brasil Diverso na Tecnogold 2014






Nome Participante
Título Peça
Alexandra Rodrigues
História de Cordel
Claudia Uliana
Mata Atlântica
Elaine Rossi
Brasil minha Terra
Elissa Inoue
Harmonia
Fabiola Pinilla
Vitória Régia
Fernanda Solimene
Vitória Régia
Isabel Espinoza
Diversidade
Maria Lúcia Panicucci
Gargantilha Diversidade
Maria Regina Rodrigues
Acorda Brasil
Maria Rita Abrahão  
Poranga
Simone kelman
Brasil Tropical
Tatiana Bauman
Bumba meu Boi
Vera Lucia Constantino
Testemunho do Tempo
Vilma Rodrigues
Presentes do Mar
Yee Wong
O que a renda me deu


As fotos de todas as joias do concurso podem ser vistas nas mídias sociais assim como fotos da tecnogold. (facebook: Espaço Mix  Escola de Joalheria e Design. Instagran: ESPACOMIXESCOLA. Pinterest: EspacoMixEscola)

Saiba mais sobre a tecnogold:
http://www.tecnogold.com.br/action/pt/principal

sexta-feira, 28 de março de 2014

Jovens designers reinventam a joalheria

Segue abaixo alguns trechos da matéria do Estadão sobre Jovens Designers na Joalheria! 


"Já não se trata mais apenas de Tiffany, Cartier ou Harry Winston. Hoje algumas das mais cobiçadas joias são produzidas por uma nova geração de jovens joalheiros que estão mudando radicalmente a velha arte. Pergunte aos compradores das grandes butiques que lotam suas prateleiras com marcas menos conhecidas.
Com as tendências das passarelas e das ruas em mente, esses novos nomes vêm atraindo as mulheres mais jovens que querem acessórios novos para seus guarda-roupas modernos. O fato de muitas das peças serem desenhadas também por mulheres jovens não surpreende muito."

Veja matéria completa em:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,jovens-designers-reinventam-a-joalheria,1146139,0.htm

sexta-feira, 14 de março de 2014

GALVANOPLASTIA - BANHOS

Encontrei esta matéria no Portal da Galvanoplastia e resolvi compartilhar com vocês. 
Em princípio, o termo Galvanoplastia, é definido como a ciência de depositar um metal qualquer sobre uma superfície condutora.
Este fenômeno foi muito estudado pelo cientista italiano Luigi Galvani, daí então o termo Galvanoplastia utilizado até hoje.
Tecnicamente a deposição do metal em uma substancia condutora se faz com o uso de um eletrólito, popularmente conhecido e chamado de “banho”.
Atualmente temos dois tipos de banhos os Eletrolíticos e os Químicos.
Os Banhos Eletrolíticos necessitam de uma fonte geradora de elétrons na forma de corrente contínua, já os banhos químico não necessitam desta fonte externa, a deposição química ocorre por uma reação química de oxirredução que gera os elétrons necessários entre o íon metálico dissolvido no banho e o substrato da peça a ser revestida. O resultado final nas duas formas descritas será a deposição de um metal sobre a peça.
Existem vários tipos de banho, praticamente todo metal existente pode originar um banho ou eletrólito, os comercialmente mais conhecidos são eletrólitos contendo íons metálicos de Zinco, Cromo, Níquel, Cobre, Estanho, Ouro, Prata, Ródio, etc.
Outra característica dos eletrólitos muito importante é sua natureza ácida ou alcalina.
As fontes geradoras de corrente contínua, utilizadas no passado passaram pelo dínamo, passando pelos transformadores tirestorizados, evoluindo para novos retificadores de corrente contínua de alta frequência pulsante.
Não podemos utilizar na eletrodeposição corrente alternada, pois se assim fosse a alternância de polaridade da corrente alternada algo em torno de 60 vezes por segundo entre o negativo e positivo teríamos ora deposição (negativo) ora remoção (positivo) isso provoca depósitos sem qualidade e totalmente irregulares.

Interessante, não é?
Espero que tenham gostado!
Abraço
Biane Motta

http://www.atelieespacomix.com.br/mixv3/cursos.php?opc=1&id=71
http://www.portaldagalvanoplastia.com.br/galvanoplastia/cobre/nocoes-basicas-de-eletrodeposicao.html

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Formas e Volumes


            Linhas, luz e sombra são pontos fundamentais na construção de um desenho com forma estruturada e volume saliente.
            A estrutura, forma (como preferir chamar) normalmente é representada graficamente pelas linhas de construção e contorno. É ela que delimita os planos, as áreas e superfícies dando forma ao desenho, formando uma figura.
            O volume normalmente é representado através da luz e sombra. Basicamente a regra é simples: as partes mais próximas da luz ou mais salientes são representadas com tons mais claros. As áreas mais distante da luz  ou mais profundas ficam  mais escuras. (Neste caso imaginando um objeto sem reflexos, exposto a luz ideal e sem interferência do meio onde está.)
            Entretanto, o relevante é perceber que dominando esses dois itens conseguimos um resultado muito satisfatório em representação. É o primeiro passo!
            Existem alguns exercícios didáticos e práticos que ajudam nessa trajetória. Aprendendo a observar, desenvolvendo a visão de estrutura e exercitando traçados fica mais fácil aprofundar em outras técnicas de representação.
            Apenas com lápis, papel e borracha, sem réguas ou muitos instrumentos, à mão livre, é possível exercitar e soltar o traço.

            A introdução ao mundo do desenho é encantadora. Um universo onde linhas se transformam em figuras e sombreados em volumes. 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

BEADWORK - COMO TRANSFORMAR CONTAS EM ARTE

Beadwork - Por Elaine Namba

Beadwork é a técnica de trabalhar com contas. Presente em diferentes culturas esta técnica milenar pode ser encontrada na confecção de diversos objetos como utensílios, adornos e acessórios. É capaz de transformar linhas e contas em peças criativas, modernas e exuberantes.

PEYOTE


Curiosidade: Segundo Bia Alessi,  peyote é originalmente um cactus utilizado para preparar chás alucinógenos ingeridos em cerimônias religiosas por tribos de nativos nos Eua. A associação com o beadwork vem do fato que muitos objetos cerimoniais são cobertos com contas, na técnica que conhecemos hoje como peyote

www.atelieespacomix.com.br/bead-peyote


BRICK 

O brick stitch é uma das técnicas mais antigas utilizadas no beadwork. Ele produz um trabalho forte e muito resistente! É associado ao peyote pela semelhança na aparência, mas oferece simplicidade em obter aumentos e diminuições, que são mais difíceis de alcançar através da técnica do peyote.  Isso faz com que essas técnicas sejam complementares. 


www.atelieespacomix.com.br/beadwork-brick

BURIL - Principal ferramenta para cravação de gemas.

Cravação é  a forma de fixar uma gema na joia com o próprio metal de sua estrutura. Não se usa cola, resinas ou outras substâncias para essa tarefa, a gema é presa somente com o metal.  Esta fixação pode ser feita de várias formas. Com metal por todos os lados, garras, pressão, entre outras...

Para uma cravação ficar perfeita é necessário cuidados que se iniciam dês da escolha do buril. Esta ferramenta pode apresentar diferentes formatos e deve ser preparada pelo cravador para o uso.




Fotos: grabadoresconburil.mforos.com

É com o Buril que se arrasta o metal para a cravação bigodinho. Com ele se vinca o metal para a cravação em trilho e se desenha traços para cravação estrela. Uma ferramenta com inúmeras funções.


O  primeiro passo para quem quer se tornar um bom cravador é dominar esta ferramenta com extrema maestria.



MODELAGEM 3D DE JOIAS. RHINOCEROS e RHINOGOLD

A Modelagem 3D está cada vez mais presente no setor joalheiro. Inicialmente desejada pelos grandes fabricantes e desconhecida para pequenos produtores e artesãos. Hoje a modelagem 3D pode ser uma grande solução, mesmo para peças únicas.

Como funciona?

Primeiro é necessário modelar a peça através de um software 3D. O
Rhinoceros e o Rhinogold são os mais conhecidos no setor joalheiro.  Possuem um  ótimo custo benefício, são funcionais  e podem ser aplicados em diversas etapas da criação e fabricação.  Os arquivos do Rhinoceros e Rhinogold podem ser usados para a prototipagem, criação de desenho técnico ou mesmo para a confecção de imagens fotos realísticas conhecidas como render.

Após feita a modelagem 3D é necessário transformá-la em uma peça real, ação conhecida como PROTOTIPAGEM. Este é o termo usado para a transformação do que é digital em real. É feito através de uma máquina que lê o arquivo  e executa o modelo. Existem no mercado diversos tipos de máquinas que variam de preço conforme área de trabalho, rapidez, precisão entre outros fatores... Você não necessita ter uma destas, poderá terceirizar a prototipagem.

O protótipo, peça confeccionada pela máquina, pode ser feito em diversos materiais. A escolha do material depende do objetivo de produção. O termoplástico possibilita a produção do molde (borracha) pois suporta altas temperaturas. A cera permite que o protótipo seja encaminhado direto para a "árvore", seguindo as etapas da fundição.

Logo, sendo com o objetivo de produzir uma joia, ajudar na representação gráfica, fazer desenho técnico ou uma imagem foto realística a modelagem em 3D vem ganhando seu espaço e sendo cada vez mais fundamental para o desenvolvimento de joias.

Veja matérias anteriores:

http://atelieespacomix.blogspot.com.br/2011/10/espaco-mix-rhinoceros.html

Veja links relacionados:

http://www.rhino3d.com/gallery/4

http://www.youtube.com/watch?v=mx207UXtGxg&feature=related